Caía.
Embaixo de si, nada além das fortes rajadas de
vento que vinham de encontro com seu corpo paralisado que, sob a influência
irresistível da gravidade
você
não
devia
...
caía.
Olhava à volta. Nada além de escuridão, no que
parecia ser uma parede cavernal úmida e perigosa. A agonia crescia em seu
peito, pois a queda parecia não ter fim – num abismo infernal que, apesar de
conter toques evidentemente oníricos, não se tratava de um daqueles simples
sonhos de queda livre. Sua própria alma estava gelada e, se pudesse em sua
consciência apostar em algo, apostaria que aquilo tudo era